sexta-feira, 16 de março de 2012

Singelos olhos.





Tão singelos aqueles olho, que castanhos, ficavam quase verdes junto à luz do sol. A pureza me encantou, um sorriso e eu me apaixonei. Alegre andei por entre todos outros verbos de ação. Me encantei. Não pude deixar escapar por entre anos a mais bonita oração que prometia a mim mesma um pedaço do tempo infinito para ter aqueles olhos ao meu lado. A distância surgiu mais clara e brava, mas só me atingiu ao que tange aos olhos – não pude mais vê-los com tanta freqüência. Simétricos, brilhantes. Assim pude lembrá-los toda vez que pusera meus olhos a fechar. Ah, viveria para sempre sob cuidado daqueles olhos, que de tanto me ninar fecharam-se junto aos meus. Fecharam-se na mesma hora em que nossos corpos se entrelaçaram segmentando a parte obscura de um sono pálido e cheio de cores de todos os sentimentos de amores.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Pessoas que não tem borrachas.